Manifestantes se reúnem em todo o Brasil devido denúncia de propina nas vacinas
Por Leticia Araujo
Neste sábado (3), os movimentos estudantis e sociais
do país se reuniram para manifestar a sua indignação, após ser revelado a
propina das vacinas AstraZeneca e Covaxin.
Depois da ausência de respostas do Ministério da Saúde
para a empresa farmacêutica Pfizer, a população se reuniu em protesto no dia 19
de junho levantando pautas sobre o atraso da vacinação, defendendo a extensão
do auxílio emergencial para 600 reais, e pedindo o impeachment do atual
Presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Neste sábado (3), as manifestações continuaram, mas
com a nova informação de propina na vacina AstraZeneca e a proposta feita ao deputado Luis Miranda (DEM), para não
atrapalhar a negociação na compra da vacina indiana, Covaxin.
O ato foi pacífico juntando os lados políticos com o
mesmo objetivo, nas ruas os destaques eram as faixas: “Não aos cortes na
educação”, “Fora Bolsonaro, genocida”, “Nossa vida vale menos de 1 dólar”, “Vacina
já”, e mantendo o distanciamento na medida do possível, além da utilização de
máscara PFF2 e álcool em gel.
No decorrer do dia, já no final da manifestação, houve
alguns conflitos entre a PCO (Partido Causa Operária) e alguns partidos da
direita, como por exemplo, PSDB, e manifestantes radicais que enfrentaram a
polícia e destruíram patrimônios públicos
e privados, como o caso da Universidade Presbiteriana Mackenzie.
Os organizadores do eventos dizem que o vandalismo
ocorrido não fez parte do todo, e que objetivo é uma manifestação pacífica para
que todos pudessem fazer parte sem ter medo. Até o momento a manifestação do
dia 24 de julho se mantém marcada.