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Vendas de imóveis crescem 8,4% em 2020

Por Marina Reis

Apesar da pandemia, este setor é um dos mais promissores.

O departamento imobiliário brasileiro teve um aumento de 8,4% na venda de novos imóveis de janeiro a setembro de 2020, porém houve uma redução de 27,9% no lançamento de novos bens, e 13% na oferta comparando com o ano anterior, de acordo com a Câmara Brasileira de Indústria da Construção (CBIC) e Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai).

As regiões Sudeste e Centro-Oeste são as que mais se destacam, de maneira positiva na venda e lançamento de imóveis em 2020 em comparação ao ano anterior. Em outubro, por exemplo, houve um aumento de 85,5% nos lançamentos e 67,9% nas vendas, comparado com o mesmo mês de 2019, esta foi a maior variação desde 2014.

Dados apontam que a maior procura foi por imóveis com aproximadamente 60m², por serem mais amplos e atenderem melhor a necessidade de quem trabalha em home office, no entanto, o destaque de vendas foi para imóveis com dois quartos, de 35m² a 45m² custando até $ 240 mil.

Especialistas na área financeira se mostram otimistas com o mercado imobiliário do país, que tende crescer ainda mais, alguns compradores preferem adquirir imóveis mais amplos, por conta do home office, além de quem investia na bolsa de valores e decidiu comprar imóveis por ser um investimento seguro.

O presidente da CBIC, José Carlos Rodrigues Martins, afirmou que o motivo é a redução da taxa básica de juros, cerca de 2% ao ano, isso incentiva à compra de imóveis, seja para moradia ou investimento, além da valorização por conta da pandemia, que fez muitos trabalharem de maneira remota, podendo resultar num crescimento de 5% a 10%. Ele também  ressalta uma possível falta de materiais, o que pode atrapalhar o desenvolvimento do setor em 2021.

Mesmo com a crise sanitária e econômica, este ramo econômico expandiu 26%, segundo  dados da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). A Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias avalia que este setor deve crescer cerca de 35% ainda em 2021, principalmente com os lançamentos, gerando mais empregos.