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Polícia Federal faz busca e apreensão do Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e ao Ministério do Meio Ambiente

Por Luciene Ferreira


     A operação está apurando suspeitas de corrupção, advocacia administrativa, prevaricação e facilitação de contrabando, que teria sido praticada por agentes públicos e empresários do ramo madeireiro.

 


    Na manhã de uma quarta-feira (19/05), o mandado foi determinado pelo Ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), a busca foi feita em endereços ligados a Ricardo Salles, e ao Ministério do Meio Ambiente. A operação contou com 160 policiais federais, cumprindo 35 mandados, no Distrito Federal e nos estados de São Paulo e Pará. O ministro Alexandre Moraes também autorizou a quebra dos sigilos fiscais e bancários de Ricardo Salles.

    A justiça ainda determinou o afastamento do presidente do Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis) Eduardo Bim, e de mais 8 agentes públicos ocupantes de cargos importantes no instituto, porém os nomes não chegaram a ser divulgados. Também foi efetuada a suspensão pelo Supremo da aplicação Despacho 7036900/2020/GAB/IBAMA, medida que foi elaborada por pedidos de empresas com cargas apreendidas no exterior e resultou na regularização, com cerca de 8 mil cargas ilegais, segundo a PF.

    Somente nessa segunda-feira (07), Ricardo Salles entregou seu celular a Polícia Federal, informando estar disposto a “colaborar com as investigações”. A defesa de Salles ainda enviou uma petição informando ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo, sobre a entrega do aparelho.

    Há três semanas, quando  o ministro tinha sido alvo da busca e apreensão, os policiais federais afirmaram não haver encontrado o celular no momento. Salles  afirmou que a operação tinha  sido exagerada, e desnecessária negando assim as acusações.