Festa junina se adapta aos novos tempos
Por Marina Reis
A comemoração se modernizou e precisou se adaptar devido à
pandemia, mas ainda pode ser aproveitada
de diferentes formas.
Apesar da população brasileira já estar sendo vacinada ainda
não se pode ter grandes celebrações, mas isso não significa que não se possa comemorar.
A comemoração está mais restrita e tecnológica, respeitando às medidas de
segurança, sem perder a essência da festividade tradicional.
Antes os eventos eram com muitas pessoas, decoração
colorida, músicas, danças, brincadeiras e bastante comida, e às vezes com fogueiras.
Atualmente a alternativa é explorar a criatividade e fazer uma festa caseira,
apenas com pessoas que residam na mesma casa, as vantagens são conforto,
praticidade e baixo custo, além de poder assistir as lives juninas de artistas,
no último domingo (13) houve a live de Gilberto Gil e Juliette, também terá o “Arraiá do Safadão”, do cantor Wesley Safadão,
que contará participação de Alceu
Valença e Juliette no dia 19, e dia 23 haverá a da cantora Elba Ramalho.
Entidades, escolas e igrejas estão promovendo essa festividades,
algumas totalmente online para
aproveitar de casa, outras no sistema drive-thru, onde não precisa sair
do carro para se divertir, e ainda em formato híbrido, sendo uma parte online e
outra presencial, com até 35% da capacidade e distanciamento social, todas
respeitando às medidas sanitárias e adaptações nas gincanas e prendas. Muitas
delas estão sendo beneficentes, arrecadando dinheiro ou alimentos não
perecíveis (que podem ser
guardados em temperatura ambiente por longos períodos), para serem destinados à
pessoas em situação de vulnerabilidade.
Um ponto alto dessa comemoração são as comidas típicas, é
possível pedir por delivery o chamado “kit festa junina”, que na verdade é
conjunto de pratos tradicionais, normalmente contém bolo de fubá com goiabada, bolo de milho, enroladinho
de salsicha, pipoca, amendoim salgado, paçoca, pé de moleque, cocada, doce de
leite, vinho quente e quentão.
O cancelamento das festas presenciais impactou a economia de
diversos estados, principalmente os nordestinos, em especial Bahia e
Pernambuco, apesar disso alguns comerciantes estão um pouco mais otimistas
quando comparado ao ano anterior, entretanto a diferença com anos sem a
pandemia é enorme.