Pandemia agrava situação de bancos de sangue e órgãos
Com o passar do tempo a pandemia sai do imaginário popular e pessoas voltam a dominar ruas, bares e parques; mas se tem um espaço que continua deserto são os hemocentros que, segundo a Fundação Pró-Sangue, desde junho tiveram uma queda de 60% no estoque. A situação já é considerada gravíssima, principalmente agora que cirurgias eletivas voltaram a ser remarcadas e o estado se refaz das consequências de uma pandemia.
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Bancos de órgãos não estão em situação melhor.
Com o alastramento da pandemia para o interior, de onde provém a maioria das
doações, a capital paulista teve uma redução de 33% no número de doadores e 67%
nas cirurgias só na primeira quinzena de junho. Várias entidades e figuras
públicas usaram as redes sociais para conscientizar e pedir ajuda, como a Santa
Casa de São Paulo, mas a medida nunca surte efeito de forma prolongada.
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EnfoqueMS |
Os requisitos para doação continuam os mesmos:
ter entre 16 e 69 anos (sendo que menores de 18 precisam de autorização dos
pais), pesar no mínimo 50 quilos e levar documento de identificação com foto
recente. Já a doação de órgãos ocorre de duas formas: após morte encefálica,
quando a família autoriza doação de partes como coração, córneas e ossos, ou com
maiores de idade que se inscrevem no cadastro para doação de medula, pedaço do
fígado entre outros.