Governador de São Paulo promete a vacinação contra o novo coronavírus em Janeiro
Com a segunda onda que está agindo pelo mundo, mais de 176 mil mortos no Brasil e 43 mil em São Paulo, o governador do estado anuncia na quinta-feira (3), iniciar a vacinação até janeiro de 2021.
Apesar
da vacina ainda estar na terceira fase, o governo estadual afirma que será
enviado o relatório final para Agência de Vigilância Sanitária
(ANVISA) até o dia 15 de dezembro. O diretor do Instituto Butantã afirma que
pretende entregar a documentação final dos testes sobre o produto para ser
analisado pela Anvisa.
"Em
São Paulo, de forma responsável, seguindo a lei, no próximo mês de janeiro,
cumprindo o protocolo com a Anvisa e obedecendo aos princípios de proteção à
vida, nós vamos iniciar a imunização dos brasileiros de São Paulo. Não vamos
aguardar março", disse Dória.
Em
novembro chegou 120 mil doses, e nessa quinta-feira (3), no Aeroporto de
Guarulhos, mais 600 litros de insumos para produção da Coronavac, o governo
está com a expectativa de 46 milhões de doses até meados de janeiro, para que
cada indivíduo receba duas doses.
Nessa
segunda-feira, dia 07, o governo apresentou um cronograma de imunização no
estado para a aplicação da vacina Coronavac. O programa prevê o início da
imunização no dia 25 de janeiro, e a segunda dose em 15 de fevereiro, serão
vacinados os profissionais da saúde, pessoas acima de 60 anos, e grupos mais
vulneráveis, com os quilombolas e indígenas. A vacinação não será obrigatória.
Segundo
Dória, a vacinação irá ocorrer mesmo sem investimento do governo federal, e que
a vacinação será feita caso não participe dos planos do Ministério da Saúde.
“Se
o governo federal incluir São Paulo e a compra da vacina (Coronavac), como é o
seu dever e a sua obrigação, nós seguiremos com o PNI (Programa Nacional de
Imunizações). Se não o fizer, São Paulo começa a vacinar a partir de janeiro a
totalidade da população, com recursos do governo do estado e com a sua
capacidade de imunização, amparada no Instituto Butantã.”
No
Brasil até o momento são feitos testes de quatro vacinas, a vacina de Oxford
importada da Universidade Oxford, do Reino Unido para São Paulo, mais
especificamente, na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). A vacina
Coronavac vem da China, produzida pela empresa Sinovac em parceria com o
Instituto Butantã. BioNTech/Pfizer, os laboratórios alemão e norte-americano
tiveram sucesso por ser a mais avançada e com 95% de eficácia, assim como a vacina
Sputnik V, produzida na Rússia, também com 95% de eficácia após a segunda dose.