Os impactos da COVID-19 nas compras online
A pandemia do coronavírus afetou a vida dos micro e pequenos
negócios, que sofreram com a queda no consumo. Lojas físicas foram fechadas em
todo o mundo, por isso, a rotina de compra teve que se adaptar. Alimentos,
bebidas, saúde, beleza viram as vendas aumentarem depois de março, criando
grandes oportunidades para os que estavam preparados para atender demandas por
meio das vendas online.
Imagem: Site nfe.io
Com esse novo comportamento dos
consumidores, as compras online em supermercados, aplicativos de delivery
(Rappi, iFood, por exemplo) e farmácias tornaram-se essenciais. As vendas de
supermercados tiveram um aumento de 16%, as visitas a sites de saúde aumentaram
11% e as vendas dispararam 27%, e a visita a páginas de utensílios domésticos
teve um crescimento de 33%.
Nesse
momento, a missão de varejistas e indústrias é garantir a reposição dos
mantimentos necessários, prezando pela saúde das pessoas e focando em entregas
imediatas.
Segundo a Associação Brasileira de
Comércio Eletrônico (ABComm), a expectativa de crescimento do e-commerce para
2020 era de 18%, mas esse percentual aumentou consideravelmente diante da
realidade que vivemos. Dados da Compre&Confie, empresa de inteligência de
mercado, mostram que só em 3 meses, entre fevereiro e maio, a transformação
digital culminou em um faturamento de R$ 27,3 bilhões no e-commerce nacional
(71% a mais do que no mesmo período de 2019).
Um estudo desenvolvido pelo Comitê de
Métricas da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net) em parceria
com o Movimento Compre & Confie mostra que mais de 12% dos internautas
brasileiros realizaram ao menos uma compra online no primeiro trimestre de
2020, representando um aumento de vendas de quase 105% na região Sudeste, quase
100% no Nordeste e Centro-Oeste, pouco menos de 80% na região Sul e pouco mais
de 65% na região Norte.
A migração de compras do mercado físico
para o mercado online já era esperada, mas os números reais ultrapassaram
positivamente essa expectativa.