Por Carol Solis
O aplicativo de
vídeos TikTok se tornou o segundo aplicativo mais baixado e bateu mais de 1
bilhão de instalações no fim de março apenas na loja do Android. O aumento
significativo se dá pela quarentena imposta no mundo todo durante a pandemia do
coronavírus. Em recente artigo do New York Times, o app foi identificado como
um fenômeno que está fazendo as pessoas ficarem ainda mais viciadas em
smartphones.
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Foto por Reprodução O TikTok é dominado pelo público jovem (de 16 a 24 anos), que consistem
em 41% dos usuários. Porém, os adultos mostram interesse no aplicativo também,
representando 14 milhões de usuários. Dados
da GlobalWebIndex revelam: 66% dos usuários do TikTok gostam de ver a
criatividade de outras pessoas, e 60% gostam de ser criativos com os vídeos que
criam.
Mas qual é o motivo do
aplicativo ter crescido tanto? Segundo Arthur Igreja, professor da Fundação
Getúlio Vargas (FGV) e especialista em Tecnologia e Inovação, as razões são
variadas. A principal se dá pela onda crescente do vídeo, que não, é algo novo,
mas se potencializou com o Instagram e seus vídeos curtos (Stories), seguindo a
tendência do Snapchat. “Essa é uma tendência muito grande, e o aplicativo TikTok está
aproveitando esse “boom”. Porém, ele traz uma série de recursos adicionais que
explicam em grande parte o sucesso. Um deles é a inteligência
artificial”, explica Igreja.
Como qualquer outro aplicativo, o Tiktok deve
ser baixado na loja do sistema operacional da marca do aparelho do usuário.
Foto por Leah Millis (Reuters) Mas
uma notícia preocupou os usuários americanos. O presidente Donald Trump
anunciou nessa sexta-feira (31/07) que irá proibir a rede social TikTok nos
Estados Unidos. Trump não antecipou as medidas, mas disse que poderia usar
“poderes econômicos de emergência” ou “uma ordem executiva” para banir o
aplicativo nos EUA.
Essa decisão do
presidente se deu após as autoridades mostrarem preocupação com a possibilidade
de a plataforma ser usada pela China como ferramenta de espionagem. A empresa
responsável pela rede social nega qualquer vínculo com o governo de Pequim. |