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Conheça o Blackpink e sua ascensão explosiva no mundo do k-pop.

Por Larissa Godencio  

   Tudo no mundo do k-pop é muito grandioso, colorido e descolado; essa é uma qualidade única no gênero e o maior atrativo para seus fãs espalhados ao redor do mundo. Mas ninguém absorveu essa fórmula melhor do que o Blackpink que, em apenas quatro anos, tornou-se a maior girl-band do mundo com direito a um documentário na Netflix que estreiou essa semana, o Blackpink: Light Up The Sky.

  O grupo chama atenção por onde passa desde sua primeira aparição na televisão, mas por trás das câmeras há anos de trabalho e cálculo para cada movimento. Jennie, por exemplo, fechou contrato na YG Entretenimentos ainda em 2010; nos anos seguintes vieram Lisa, da Tailândia, Rosé, da Nova Zelândia e Jisoo, que já era coreana – a ideia era juntar meninas de diferentes regiões e que dominassem vários idiomas. 

   Elas usaram esse tempo em pequenas aparições na mídia e muito treino para a vida artística antes de serem oficialmente unidas em 2013. O cenário de idols, principalmente femininas, é imprevisível e exigente, por isso tiveram de lidar com o risco do projeto ser engavetado e serem demitidas a qualquer momento; mas a estreia finalmente chegou em 2016 com o mini-álbum Square One, que conseguiu um sucesso grande o suficiente para rapidamente vingar o tempo investido. 

 Dessa estreia para cá foram três mini-álbuns e vários clipes, cada um recebido com mais expectativas que o anterior. O Blackpink segue um planejamento diferente de outros grupos: ao invés de promover vários clipes e álbuns ao longo do ano para manter a atenção dos fãs, os chamados comebacks, elas criam uma enorme expectativa ao redor de pouquíssimos lançamentos fazendo com que cada novidade soe como uma explosão.

   Esse estilo de marketing trouxe ótimos resultados até agora e tudo que elas lançaram se transformou em ouro – um de seus últimos clipes, How You Like That, quebrou o recorde de maior estreia do YouTube e outro clipe, DDU-DU DDU-DU, já alcançou a faixa de 1 bilhão de visualizações na mesma plataforma, o primeiro de k-pop a atingir tal marca. O resultado retorna para suas integrantes em forma de grandes campanhas publicitárias, seguidores online e fãs apaixonadas, as chamadas blinks.

  Mesmo sem investir com força no público norte-americano elas já conseguiram uma base sólida no país, abrindo espaço para parcerias com nomes como Dua Lipa e Lady Gaga e uma participação no Coachella, um dos maiores festivais de música do mundo. Agora elas se preparam para uma nova fase em suas carreiras: o lançamento do primeiro álbum completo, que sairá em 2 de outubro. A estreia será um divisor de água em suas carreiras, primeiro por ser um pedido antigo dos fãs, e pelos ótimos resultados que já conseguiu na pré-venda.