Matéria-prima (IFA) para produzir vacina de Oxford chega ao Brasil hoje (06/02)
De acordo com o Portal Online Fiocruz
(https://portal.fiocruz.br/), após a liberação de exportação pelas autoridades
chinesas, está confirmado o embarque do primeiro lote de Ingrediente
Farmacêutico Ativo (IFA) para produção da vacina Covid-19.
Publicado pela Agência Fiocruz de notícias, O IFA saiu de
Xangai, na China, na sexta-feira (5/2), às 7h35 (20h35 desta quinta-feira, no
horário de Brasília) e com a previsão de chegada hoje, sábado (6/2), às 17h50,
no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, RIOGaleão.
O IFA, ingrediente farmacêutico ativo, necessário para a
produção da Vacina de Oxford/AstraZeneca na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)
permitirá a produção de mais de 2,8 milhões de doses contra o novo coronavírus.
Fonte: pixbay
O insumo— elemento necessário para produzi-la— foi fabricado
na China, pelo laboratório Wuxi Biologics, na última quinta-feira por volta das
20h35, no horário de Brasília, para ser transportado ao Instituto de Tecnologia
em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz), no estado do Rio de Janeiro.
O insumo deve ser liberado, após checagem pelas agências
sanitárias, na próxima quarta-feira (10/02) para ser descongelado— já que seu
transporte necessita ser realizado em -55 ºC. De acordo com a Agência Brasil, o
degelo precisa ser feito lentamente, e somente na sexta-feira (12), deve ter
início a formulação do lote de pré-avaliação, necessário para garantir que o
processo de produção da vacina está adequado.
Após a entrega dos insumos, a Fiocruz tem a estimativa de
entrega de 15 milhões de doses da vacina ao Programa Nacional de Imunizações
(PNI) do Ministério da Saúde (MS). O primeiro 1 milhão de doses deve ser
entregue entre os dias 15 a 19 de março, período estipulado pelo portal
Fiocruz.
A primeira remessa do Ingrediente Farmacêutico Ativo —
fabricado na China — deveria ter sido entregue em janeiro, porém houve uma
demora na liberação do produto pelos chineses— menos do que as 7,5 milhões
doses estimadas. Porém, a Fiocruz mantém a previsão de entregar 100 milhões de
doses da vacina até o fim de julho.
Acordo firmado entre a Fiocruz, a AstraZeneca e a
Universidade de Oxford, prevê que o Brasil iniciará a produção da vacina com os
insumos importados, porém o Instituto
de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos), unidade da Fundação
Oswaldo Cruz (Fiocruz) responsável por pesquisa, inovação, desenvolvimento
tecnológico e pela produção de vacinas, reativos e biofármacos, irá
nacionalizar a produção do insumo necessário. A previsão é que isto ocorra no
segundo semestre de 2021, após a transferência de tecnologia necessária.
Fonte: pixbay
Com a nacionalização da produção do ingrediente farmacêutico
ativo, o Instituto Fio pretende produzir mais de 110 milhões de doses até o fim
2021, chegando a mais de 210,4 milhões de doses, o que faz a vacina
Oxford/AstraZeneca ser a que tem mais doses programadas para serem aplicadas na
população brasileira até o momento.
De acordo com o Pamela Lang, Jornalista, doutora em Ciências
de Educação, Gestão e Difusão em Biociências tecnologista da Fundação Oswaldo
Cruz e coordenadora de Mídias Sociais, vinculada à Presidência da instituição,
(https://portal.fiocruz.br/) Em seguida, ocorrerão as etapas de envase, recravação, revisão, rotulagem, embalagem
e controle de qualidade do produto acabado, com previsão de liberação interna
do primeiro lote de vacina no dia (18/2).