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Estado de São Paulo ultrapassa 50 mil mortos por Covid-19

Por Carol Solis

Em 12 de março de 2020, foi confirmada a primeira morte pelo novo Coronavírus. Hoje, dez meses depois, o número de mortos por Covid-19 passa dos 50 mil no Estado de São Paulo, e 210 mil em todo o Brasil. Nas últimas horas foram registrados mais de 330 óbitos e cerca de 16 mil casos confirmados da doença, totalizando, somente em SP, 50.318 óbitos e 1.644.225 casos confirmados desde o início da pandemia. 

Foto: Fábio Vieira (Conteúdo do Estadão) 

  A marca de 50 mil mortos no Estado de São Paulo foi ultrapassada nesta terça-feira (19/01). O Estado já possui, sozinho, mais mortes que a Argentina, que registra 45 mil mortes até o momento. O país vizinho tem cerca de 44,5 milhões de habitantes, enquanto São Paulo tem 44 milhões.

Os registros atualizados nesta terça-feira (19/01) não significam, necessariamente, que as mortes e os casos aconteceram de um dia para o outro, mas que foram computados no sistema nesse período. Aos finais de semana e feriados, as notificações costumam ser menores, já que as equipes de saúde trabalham em esquema de plantão.

Segundo o site do Portal do Governo de São Paulo, entre o total de casos diagnosticados de Covid-19 no estado, 1.412.310 pessoas estão recuperadas, sendo que 168.726 foram internadas e tiveram alta hospitalar. As taxas de ocupação dos leitos de UTI são de 70% na Grande São Paulo e 69% no Estado. O número de pacientes internados é de 13.815, sendo mais de 7 mil em enfermaria e 6 mil em unidades de terapia intensiva. Estes dados foram atualizados nesta segunda-feira (18/01), as 11h15.

Atualmente, os 654 municípios têm, pelo menos, uma pessoa infectada, sendo 612 deles com um ou mais óbitos.

A média móvel de mortes diárias, que considera os registros dos últimos sete dias, é de 237 nesta terça-feira (19/01). O valor é o maior desde o dia 19 de agosto de 2020 e cresceu cerca de 60% em relação ao registrado há 14 dias. Os especialistas afirmam que os números indicam tendência de alta da epidemia. Nesta terça-feira, a média móvel diária de casos é de 11.769, 68% maior que o registrado há 14 dias.

Devido à piora nos indicadores, o Governo de São Paulo atualizou a reclassificação do plano de flexibilização da quarentena nesta sexta-feira (15/01), resultando em oito regiões do estado de volta para as fases mais restritivas. Atualmente, 10 regiões estão na fase laranja, seis na amarela e uma na fase vermelha. A previsão era de que uma nova mudança só fosse feita no mês de fevereiro.

Foto: Carla Carniel/AP (G1)

A enfermeira Mônica Calazans, de 54 anos, foi a primeira pessoa a ser vacinada no Brasil. Mônica atua na UTI do Instituto de Infectologia Emílio Ribas e mora em Itaquera, na Zona Leste de São Paulo. Ela foi imunizada neste domingo (17/01) no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). “Falo com segurança e propriedade, não tenham medo”, declarou Mônica. O governo paulista aplicou a primeira dose da CoronaVac minutos após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovar o uso emergencial da vacina.

O começo da vacinação contra a Covid-19 no Brasil trouxe esperança a muitas pessoas, mas seu impacto no número de novos casos e mortes ainda deve demorar a aparecer, segundo especialistas no assunto. Na avaliação do secretário de Saúde de SP, Jean Gorinchteyn, o efeito da imunização nos números não poderão ser vistos antes de seis meses.

Isso significa que o uso de máscaras, a prática do distanciamento social e de higiene frequente das mãos continuarão sendo hábitos neste ano de 2021.