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Saiba como está o ensino no estado de São Paulo durante a pandemia

 Por Cauan Alves, Georgia Palma e Karla Regina

A rede municipal de ensino do estado de São Paulo entrou em quarentena oficialmente no dia 23 de março de 2020, e logo aderiu o ensino à distância como principal método de alcançar os estudantes.

Afim de incluir todos os alunos em uma estrutura de ensino remoto, a Secretaria da Educação de São Paulo disponibilizou além do conteúdo online, aulas pela televisão e material didático impresso. Para suprir as dificuldades de conexão via internet de parte dos estudantes, o governo patrocina os dados necessários para o uso do aplicativo.

 

Imagem retirada de UOL Educação

Mesmo com as medidas de ensino, foi visto em duas semanas que 1,6 milhão de alunos dos 3,5 milhões da rede estadual acessaram o portal online desenvolvido pelo governo, destacando que menos da metade (47%) tiveram acesso ao conteúdo programado. A rede estadual responde por 35% dos alunos do estado, logo esse dado pode se colocar como um obstáculo, já que o estado, por ora, não prevê rever o ano letivo de 2020.

Com o objetivo de encontrar lacunas de conteúdo na volta das atividades presenciais, o governo paulista pretende fazer uma avaliação para certificar-se de que os alunos aprenderam o que foi proposto durante o período da pandemia da COVID-19. Além disso, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo estuda a necessidade de um programa para reinserir alunos que deixaram os estudos para trabalhar devido à crise econômica.

Iniciou-se no mês de outubro a testagem de professores, servidores e alunos da rede municipal, testagem essa que permite verificar o quão seguro seria o retorno das aulas presenciais, tendo em vista que 18,4% das crianças que estudam na rede municipal contraíram a doença, enquanto o percentual de professores atinge 7,2%.

De acordo com Edson Aparecido (Secretário Municipal da Saúde de São Paulo), o retorno das aulas presenciais deve ser definido após 10 de novembro. Esse retorno conta com certas mudanças na infraestrutura das escolas, seguindo o protocolo sanitário, reforçando o distanciamento social dos alunos e profissionais da área.

Mesmo sem data prevista para a volta, o atual prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), liberou a abertura das escolas para atividades extracurriculares a partir do dia 7 de outubro. Essa decisão vale para o ensino público e privado.